Caros colegas,
Há muito tempo um recepcionista de balcão passou a ser confundido com o farmacêutico, não menosprezando o mesmo, mas nós, aqueles que estudaram praticamente cinco anos da sua vida, aprendendo farmacologia, bioquímica, legislação, entre outras, são esquecidos pela população, ou equiparados á um atendente.
Mas a desvalorização da nossa profissão também é notável entre os profissionais da área da saúde, onde alguns querem sobressair-se agregando atividades de outras áreas da saúde à sua competência, desmerecendo a diversidade dos títulos de graduação e suas especificidades.
Peço encarecidamente que analisem sobre o futuro da nossa profissão e que não sejamos profissionais passivos. Devemos lutar pelo o que nos é de direito; como por exemplo o piso salarial de um farmacêutico ser inferior á mensalidade do curso de graduação, ou que não deixe que outras áreas tomem conta da nossa área de trabalho, pois daqui a pouco, nem os medicamentos serão exclusividade nossa.
Lutem pela nossa profissão, ela é nosso ganha-pão, nossa vida. Não abaixem a cabeça, não aceitem as ordens sem questionar, somos formadores de opiniões, e não subordinados de ninguém. Devemos ser uma equipe, não meros assistentes.
Tenham orgulhos de dizer: sou farmacêutico!
E caso não tenha, sugiro que repense sua opção de curso de graduação.
Deixo claro que este é apenas o meu parecer sobre a atual realidade.
Henrique Dallavalle Bolonhesi
Acadêmico de farmácia
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